Autora: Amanda Marchi
Editora: Novo Século
Páginas: 112
Ano: 2013
Adicione: Skoob
Compare e Compre: Buscapé
O livro “A Garota da Casa Grande” é narrado por sua personagem
principal, Georgia, que, sarcástica e ironicamente, apresenta-nos seu
mundo através de seus belos olhos azuis. Presa na casa de sua avó em uma
cidade pequena, onde não há nem ao menos um shopping, ela se vê em uma
rotina monótona até conhecer Alice, sua vizinha, não da frente, mas, da
diagonal. Um romance, sobretudo, entre seres humanos, que lutam contra o
preconceito da cidade pequena e de si mesmas.
Georgia é uma garota da cidade que não gosta de ter que passar suas férias em uma típica cidade pequena do interior. Já faz 17 anos que ela precisa enfrentar essa mesma rotina de permanecer um mês na casa de sua avó, com a qual não tem muito contato.
Mas tudo muda quando em um passeio com Max, seu Golden Retriever, ela acaba conhecendo Alice, que é na verdade sua vizinha da diagonal. Juntas elas enfrentarão preconceitos e aprenderão mais sobre si mesmas.
O livro é narrado em primeira pessoa pela própria Georgia, então vemos todos os fatos pela percepção dela. Ao iniciar a leitura achei a personagem principal um tanto quanto fútil e insensível, mas com o decorrer da leitura entende-se os motivos pelos quais ela age dessa maneira. O sarcasmo e o humor da personagem me conquistaram, pois suas piadas são típicas do povo brasileiro.
O preconceito que a autora relata no livro é algo realmente presente em nossa sociedade. Julgamos o desconhecido por ter medo dele, e acredito que devemos aprender a conviver com as diferenças ao invés de apenas repudiá-las. A capa do livro é algo simples e bonito, que nos remete exatamente ao tema central do livro: o romance homossexual. Amanda soube conduzir tudo de uma forma natural e real, e o livro consegue nos passar essa mensagem.
Meu único porém é em relação ao número de páginas. O livro é fino e a leitura passa voando, sendo que muitos acontecimentos poderiam ter um melhor desenvolvimento e aproveitamento.
Agradeço a autora pelo envio do exemplar e pela confiança depositada no blog. O livro é altamente recomendado pelo tema que aborda e pela mensagem que nos deixa.
Georgia é uma garota da cidade que não gosta de ter que passar suas férias em uma típica cidade pequena do interior. Já faz 17 anos que ela precisa enfrentar essa mesma rotina de permanecer um mês na casa de sua avó, com a qual não tem muito contato.
Mas tudo muda quando em um passeio com Max, seu Golden Retriever, ela acaba conhecendo Alice, que é na verdade sua vizinha da diagonal. Juntas elas enfrentarão preconceitos e aprenderão mais sobre si mesmas.
O livro é narrado em primeira pessoa pela própria Georgia, então vemos todos os fatos pela percepção dela. Ao iniciar a leitura achei a personagem principal um tanto quanto fútil e insensível, mas com o decorrer da leitura entende-se os motivos pelos quais ela age dessa maneira. O sarcasmo e o humor da personagem me conquistaram, pois suas piadas são típicas do povo brasileiro.
''O carro parou na garagem, no primeiro andar, e já podia ouvir os passos descendo as escadas de pedra do lado de fora. Suspirei fundo, preparando-me psicologicamente para pôr um sorriso no rosto e expressar toda a saudade que não sinto.''
A relação que Georgia tem com a avó também é complicada, pois a garota acredita que a antiga geração não entende os problemas da nova geração, como a homossexualidade. A relação de ambas consegue nos passar uma bela mensagem de confiança, e que devemos aproveitar cada dia com as pessoas que temos ao nosso lado, pois nunca sabemos quando tudo acabará.
Meu único porém é em relação ao número de páginas. O livro é fino e a leitura passa voando, sendo que muitos acontecimentos poderiam ter um melhor desenvolvimento e aproveitamento.
Agradeço a autora pelo envio do exemplar e pela confiança depositada no blog. O livro é altamente recomendado pelo tema que aborda e pela mensagem que nos deixa.
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